sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Crise pedagógica existencial

Li uma vez que ser professora de artes é algo um tanto solitário... Se o real desenvolvimento de alguns de nossos alunos jamais será contemplado em algum Ideb, o que dizer da singela contribuição das artes, tão permeada por tantos outros saberes, tão povoada da menosprezada missão de humanizar a vida e enriquecê-la com fruição, deleite, experiência, significados... Não é saber desenhar bem, é fazer uma pintura bonita e continuar colocando tinta até cobri-la por inteiro, é fazer relações entre imagens, é ter autonomia e pouca preocupação se a professora vai gostar, é permitir-se experimentar, é perceber que há jeitos diferentes de representar/ dizer a mesma coisa ou jeitos iguais de dizer coisas diferentes, enfim... mensuro isso como, por que e pra quê?!... No final de um projeto já havia certa vez sinalizado sobre o entendimento que o percurso demonstrara-se mais relevante do que o resultado final e que ao invés de chegar às respostas de questionamentos iniciais, o êxito havia sido a capacidade de instigar-se a mais perguntas. Na prática isso é mais complicado de administrar -consigo mesmo- do que parece. Se não há modelo a ser seguido e se não se busca uma específica resposta, como posso mensurar um resultado satisfatório? Não tenho uma turma, tenho várias, não tenho uma sala, tenho várias, não tenho um resultado, tenho vários, mas mesmo não querendo respostas e valorizando a capacidade de perguntas, me angustio ao perceber que as vezes eu gostaria de tê-las.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

A IMPORTÂNCIA DA IMAGEM

Impossível negar a importância da imagem. Não é novidade que a publicidade utiliza-se do poder de sedução da imagem para atrair seu público alvo. É tão evidente que a imagem impera no nosso mundo que, já anestesiados, deixamos diariamente que elas nos convençam sobre o que é interessante comer, beber, vestir, comprar, etc. O ato de comprarmos uma roupa nova quando já possuímos várias, revela, por exemplo, que nos importamos com a imagem. E é previsível que seja assim se vivemos cercados por estímulos visuais que constantemente estão nos fornecendo novos produtos e incitando novas necessidades. Fazemos parte de uma sociedade que inexoravelmente valoriza a imagem. A enorme movimentação de postagens com fotos nas redes sociais reitera a importância que é dada à imagem e demonstra que há empenho dos usuários em transformar a vida num espetáculo para ser assistido. Tristemente acabamos nos distanciando da realidade e vivendo sob o encantamento de um reflexo que demonstra o quanto “o espetáculo é a afirmação da aparência e a afirmação de toda vida humana –isto é, social- como simples aparência” (DEBORD, 1997).
Se, inclusive aqueles que têm consciência de tudo isso, deixam as mensagens visuais e a busca por esse espetáculo condicionar o seu viver, imagina o grau de condicionamento do pensamento das crianças e dos jovens que crescem sob esses estímulos, caso não seja desenvolvido com eles um trabalho na busca da conscientização a respeito dessas questões?! Estas constatações ressaltam, a meu ver, a relevância do trabalho nas escolas focado na busca pelo desenvolvimento da consciência e da criticidade. E é por isso que o estudo da arte e a prática da leitura visual pode ser considerado um remédio que deve ser usado para combater o anestesiamento dos sentidos e a alienação visual.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Se o desenho não é a forma de que forma devo ensinar?

                  Lasar Segall
         Desenhar é mais do que representar alguma coisa tal e qual ela se mostra visualmente. Ao infligir seu traço, quem desenha também marca uma maneira pessoal de ver as coisas, uma maneira pessoal de “tratar” as formas e mais do que uma representação exata do que está vendo, impõe nestas formas, o seu olhar e entendimento sobre aquilo que está representando.
        Diante destas constatações há de se convir que de nada adiantaria formar inúmeros alunos desenhando exatamente da mesma maneira porque desenhos perfeitos que seguem procedimentos específicos e regras de perspectiva podem ser muito úteis e impressionar alguns, mas não carregam a originalidade do olhar pessoal, que é intrínseco e revelador de uma rede de inúmeras relações interpretativas.
         Desta maneira o ensino do desenho não pode se reduzir ao ensino de técnicas de como se registra as formas, é necessário que se estimule o olhar, o observar, o pensar sobre as formas e o trabalho precisa ser conduzido de modo que os alunos consigam desenvolver um jeito de registrar essa maneira pessoal de ver e entender as imagens que os cercam.
      O professor que acredita que ensinar é muito mais do que transmissão de conhecimento e que em um ambiente de ensino a preocupação deve ser com a formação integral do educando de maneira que os objetivos explicitados em suas ações didáticas busquem contribuir com a formação de um cidadão consciente da realidade que seja capaz de interpretar informações e refletir acerca delas, pode e deve fazer que também as aulas de desenho tenham consonância com a possibilidade de expressão destas ideias.



Referências bibliográficas: 
ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
VALÉRY, Paul. Degas dança desenho. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

O que é arte?

Ao lermos um livro com o título “O que é arte?” pode-se apressadamente supor que encontraremos uma fácil e esclarecedora explicação que supra nossos anseios de poder determinar o que afinal significa arte. Doce ilusão logo é transformada em dura realidade de perceber, logo folheando as primeiras páginas que a resposta não é dada assim, facilmente e mais do que isso, percebe-se, ao final, de que há inúmeras possibilidades de respostas e infindáveis relações que não se esgotam nas explicações do autor. O autor cita obras célebres que são incontestavelmente nomeadas obras de arte e que provocam admiração e conflita com outras que também ocupam o cargo de serem obras de arte como “O urinol” de Duchamp e que ao contrário de ocasionarem admiração, causam estranhamento. Diante deste estranhamento tudo que até então se consolidou como arte precisa ser repensado para tentar dar conta dessas outras produções/manifestações produzidas e em determinado momento aceitas como arte.
Se esse estranhamento provoca uma reelaboração dos critérios que são utilizados para determinar a arte, propicia também a percepção de que por trás destas reelaborações de conceitos está as incessantes mudanças de discursos que se transformam de acordo com o tempo em que se está inserido.
Visto isso, como determinar o que tem valor artístico? E para essa nova pergunta outras tantas relações e repostas podem ser elencadas e o que podemos afirmar é que quando se modifica o conceito é porque se modificou o foco e se o foco foi alterado é porque mudou o tempo, o lugar ou ainda: o ponto de vista.
Se de acordo com o livro podemos afirmar que os “tempos” e “lugares” possuem seus critérios específicos para qualificar a excelência de alguma obra, também se faz necessário salientar que é comumente que estes julgamentos advindos da crítica de arte dignifiquem alguns em detrimento de outros e tenham como base não só as relações com outras obras já “consagradas”, mas também questões de afinidade pessoal por parte de quem discorre uma crítica e, portanto expõe o relativismo de uma hierarquia no campo das artes.

As abordagens de Jorge Coli advindas da tentativa de formular esclarecimentos e reflexões acerca da arte nos faz afirmar que mesmo que se tente dar a arte um estudo científico e por mais que se pretenda elencar formulações para que se possa analisá-la, fazê-la ou entendê-la, sempre haverá novas hipóteses, relações e manifestações que fugirão à regra. E é sob o prisma destas relações que podemos considerar a arte tão complexa quanto é a complexidade do mundo e afirmar que nunca será suficiente analisa-la de acordo com um específico aspecto porque sua abrangência inevitavelmente vai além da ótica da razão.



Referência bibliográfica: COLI, Jorge. O que é arte. São Paulo: Brasiliense, 1995. 131p.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

EXPOSIÇÃO FORTUNA DE WILLIAM KENTRIDGE


     
  Certo dia, indo à Fundação Iberê Camargo para visitar a exposição “Fortuna” de William Kentridge comecei a ver a paisagem ao redor com o olhar mais observador e no momento em que se começa a fazer isso é como se fosse inevitável não começar a tentar poetizar sobre alguma coisa, sensação ou impressão, o engraçado é que surgem algumas ideias poéticas que naquele momento parecem ser interessantíssimas e que na hora eu penso que são ideias que devo futuramente elaborar melhor e no intuito de tentar registrar isso para, quem sabe, posteriormente rebuscar aquelas ideias, me deparo com fotografias que não se assemelham em nada com aquela atmosfera inspiradora e propícia para a reflexão. A constatação deste fato me faz afirmar que não há registro existente que consiga substituir toda a intensidade e complexidade de uma fração do existir de um determinado momento, em um determinado lugar. Tudo o que se fizer, ou disser, serão apenas tentativas de mostrar ou tentar fazer alguém ter alguma ideia de algo que está acontecendo no agora daquele tempo/espaço e que jamais será novamente porque o depois é constituído por um outro e novo agora com outras e novas coisas/ relações/ interferências. Sendo então, tudo que já foi é impossível ser novamente. Se não há registro que dê conta de toda abrangência de algo, o jeito é estar. Ou seja, viver. E este não é um viver que se assemelha ao viver da ida ao trabalho, da corrida até o supermercado, do horário marcado para a consulta médica, etc. Falo de um específico viver que pode fazer brotar inúmeras e efervescentes correlações, o viver de um momento qualquer, mas que transcende em poética e subjetividade, que tem o alcance de abarcar um observar mais minucioso e a contemplação.
A alusão a este estado de contemplação se deve ao fato de que percebi assim estar mesmo antes de entrar na Fundação Iberê Camargo para a exposição “Fortuna” de William Kentridge e isso me faz concluir que no momento em que a gente se propõe a visitar uma exposição, já acionamos um “dispositivo” que nos “diz” para funcionarmos no modo apreciativo e, por conseguinte reflexivo. Acredito que todos deveriam manter a predisposição de permitir que nos momentos de contato com a arte este estado propício contemplativo pudesse vigorar plenamente sem ser suprimido, ou mais do que isso, as pessoas deveriam se permitir e deixar que esse estado artístico imbuísse de arte as coisas cotidianas também, como diz uma frase atribuída a Mahatma Gandhi: A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte.” E com isso quem sabe poderíamos ter na sociedade menos pessoas doentes e dementes que conseguem encontrar um meio de dar uma desacelerada nesta correria desenfreada de uma sociedade neoliberal. Pode parecer um pouco piegas ou um apelo de pretensão salvacionista, mas acredito que esta é uma atitude que poderia servir como um oásis onde cada um encontra o que necessita para suprir as lacunas da sua sobrevivência e dar completude à sua existência.
Esta reflexão inicial obviamente não tem como respaldo apenas o período que se antecedeu à visitação, pois a exposição como um todo, contribuiu para que eu pudesse discorrer sobre as afirmações que tentei elucidar acima.
Envolvendo-me na exposição percebi que o que de mais magnífico existia ali era que William Kentridge compartilha parte de sua história, seus interesses, sua visão de mundo e, portanto, suas completudes ou quem sabe incompletudes.
Ao passar por entre as obras de William Kentridge, mergulhei em um cenário que me dava constantes pistas de quem era o artista. Posso dizer que ele foi se desvelando e comunicando diversos pensamentos que por vezes podia me sentir como se estivesse em seu ateliê e assim tendo contato com o processo de suas obras. Algumas dessas obras se mostravam abertas, deixavam transparecer o seu processo de feitura, como se estivessem exibindo-se com sua complexa simplicidade para o público. É como se o artista estivesse revelando que sua opção foi abrir mão de uma aura de mistério e de um status de inalcançável para desmistificar a obra e assim humanizá-la. Mesmo ao demonstrar essa humanidade, as obras, em nenhum momento deixaram de carregar genialidade e proporcionar admiração.
Todas as obras da exposição me pareceram narrativas porque pareciam sempre comunicar alguma coisa. Como se o artista escrevesse seu livro com obras de arte. E não é isso a arte? “Escrever” a vida e revelar um pedaço de sua existência? Porém, esta narrativa não é linear e nem cronológica e o narrador não é necessariamente um personagem, foi o que senti ao ver na exposição aparelhos como o fenacistoscópio, instrumentos como alicates e tesouras, materiais como gravetos e fechaduras, suportes como jornais ou livros que podem incitar por si só, diversas histórias por carregarem uma “bagagem” de acontecimentos, trajetórias e memórias.
A obra que me chamou mais atenção foi “Wat Will Come (Has Already Come)” que significa: “O que virá (já veio)” que é um vídeo feito a partir de desenhos e que é projetado em uma mesa com um espelho cilíndrico de aço. Os desenhos são projetados distorcidos para que possam se tornar visualmente normais no espelho curvo. Diante disso o artista escreve que “a distorção é o correto, e o original é o distorcido” e nos instiga a pensar sobre as tantas distorções que somos submetidos e que são consolidadas diante de nosso olhar e que muitas vezes nos levam a acreditar em realidades que na verdade não passam de reflexos de determinada distorção. Quantas vezes precisamos nos distorcer para não deixar transparecer algo que desagrada? Ou quantas vezes ainda precisaremos parecer endireitados para poder ser aceitável aquilo que originalmente pode ser naturalmente distorcido?
     Considero esta obra como a mais interessante porque além de uma tendência pessoal minha de valorizar quando uma obra dá margem para que possamos tramar diversas e quem sabe conflitantes reflexões e interpretações também destaco o caráter sensorial deste trabalho porque sem que eu estivesse ali, vivendo aquele momento frente àquela obra e plenamente envolvida naquele ambiente seria impossível que eu tivesse conhecimento de sua totalidade. Acredito ser esta a grande importância de espaços destinados à arte: O encontro com essas possibilidades.


domingo, 11 de março de 2012

Função Social da Escola

Jackson Pollock


Existe uma clara visão da finalidade que deverá ter o ensino, ou seja, sua função social?

 Com esse questionamento é possível refletir sobre as tantas práticas docentes existentes que desconhecem seu sentido. Tantas atividades propostas sem propósito, conteúdos supérfluos em detrimento de coisas realmente substanciais. Seria necessário que todos os que por opção ou por necessidade tornaram-se professores e detêm nas mãos a árdua tarefa de ensinar tivessem clareza de sua função na sociedade. É primordial educar para vida e ao dizer isso pode-se citar os quatro pilares da educação definidos no Relatório da Comissão Internacional sobre Educação no Século XXI para a Unesco que são: Aprender a ser, aprender a conviver, aprender a conhecer e aprender a fazer. O que demonstra que não há mais espaço para simples transmissão do conhecimento. A educação antes de tudo precisa fazer sentido. E qual é o sentido da educação no mundo em que vivemos e mais ainda na sociedade que estamos inseridos? Não basta minha isolada aspiração por um mundo melhor, devemos multiplicar esperanças e apontar caminhos que são possíveis ser trilhados para que esse mundo melhor aconteça começando em cada um. O ensino em sala de aula deve ser conduzido para que cada um chegue tão longe quanto lhe é possível fazendo o educando compreender que isso fará diferença na sua trajetória pessoal enquanto ser humano e não simplesmente como aluno. Mas as escolas só conseguirão atingir este objetivo quando o aluno for tratado em sua totalidade, as disciplinas integradas e os conteúdos repletos de sentido. Para isso é imprescindível dizer que é preciso resgatar a beleza e a alegria de ser professor, pois sem que o professor acredite e veja sentido naquilo que ensina de que maneira provocará o desejo de aprender em seu aluno?
Ser professor, na acepção mais genuína, é ser capaz de fazer o outro aprender, desenvolver-se criticamente. Como a aprendizagem é um processo ativo, não vai se dar, portanto, se não houver articulação da proposta de trabalho com a existência do aluno; mas também do professor, pois se não estiver acreditando , se não estiver vendo sentido naquilo, como poderá provocar no aluno o desejo de conhecer? (Vasconcellos,2001,p.52).


                 Referências Bibliográficas:
Vasconcellos, Celso, 2001. Para onde vai o professor? Resgate do professor como sujeito de transformação, São Paulo: Libertad.
Gadotti, Moacir, 2008. Boniteza de um sonho –Ensinar e aprender com sentido, São Paulo: Ed,L.




quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Marcelo Cidade

Luto e luta -2008

Leitura de Imagem baseado em Edmund Feldman
           Descrição: A obra “Luto e luta” trata-se de uma instalação de Marcelo Cidade com blocos de concreto sobre a bandeira do Brasil que integrou em 2010 a exposição "Para Ser Construídos", no Musac na Espanha e agora em 2011 expõe na 8º Bienal do Mercosul em Porto Alegre. Marcelo Cidade nasceu em São Paulo em 1979. Vive e trabalha em São Paulo e é formado em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado. O ambiente urbano e o sistema das artes são focos dos trabalhos do artista que realiza pichações, pinturas, performances, fotos e vídeos. É um artista que cria ou altera o ambiente ao seu redor, interferindo no ambiente e tornando-o expressivo. Por meio de diferentes operações estéticas reinventa formas e utiliza diversos tipos de materiais.
           Análise: A bandeira do Brasil está no chão e aparece dela apenas as pontas verdes e um pequeno pedaço do losango amarelo porque os blocos de concreto estão sobre ela. O cinza neutro e apático dos blocos contrasta-se com o vivo verde bandeira. Os blocos de concreto destacam-se por obterem maior peso e volume, mas mesmo estando por cima e cobrindo praticamente toda a superfície da bandeira, esta é rapidamente identificada e revelasse como crucial na obra, sendo, portanto o principal elemento da instalação.
           Interpretação: Sobre o Brasil se ergue o progresso esmagador – está é a primeira impressão ao ver a obra-. É inevitável um pouco de melancolia por se tratar de um símbolo de seu próprio país esmagado pelo concreto. Este concreto visto friamente não é um componente ruim porque nos remete à construções, cidades, modernização, etc. Componentes de progresso mas que de certa forma afligem. Por quê? Porque sufocam, invadem espaços e sabemos que não serão garantia de felicidade. O que predomina é a construção como se fosse mais importante do que o próprio chão sobre o qual ela se ergue. Sinto que o progresso é bom, mas ele não deve ultrapassar questões éticas principalmente ambientais. Por que razão devemos modernizar em vez de preservar? O desenvolvimento e inovação sem dúvida é muito positivo: Geram lucros para o país, porém lucros mal administrados jamais serão garantia de equidade. Ao contrário da louca busca pelo crescimento urbano, porque não se busca desenfreadamente por melhor administrar o que se tem disponível com ética e integridade? Inovar ou preservar? De imediato a inovação pode seduzir proporcionando melhorias, mas ao longo prazo a preservação pode ser muito mais rentável e útil para o país.
                   

           Julgamento: O Brasil na atualidade é um país com potencial para desenvolvimento que está num momento de crescimento econômico, portanto considero que esta obra representa um fato decorrente na atualidade podendo assim ser chamada de instrumentalista. Mas como também se destacam o impacto e sensações que a obra nos imprime ao observá-la, ela pode ser chamada também de expressivista, causando certo desconforto por se tratar de um símbolo nacional sufocado pelos blocos de concreto gerando sentimentos como angústia e aflição.  


Referências:
 - ALVES, Cauê. Entrevista com Marcelo Cidade. Disponível em:   http://bienalmercosul.art.br/blog/entrevista-marcelo-cidade/. Acesso dia 06 nov.2011.
 - CHAIA, Miguel. A arte da exceção. Disponível em: http://www.pucsp.br/neamp/artigos/artigo_48.htm Acesso dia 03 dez. 2011.
- CYPRIANO, Fabio. Museu espanhol celebra aniversário com arte latina. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/756734-museu-espanhol-celebra-aniversario-com-arte-latina.shtml Acesso dia 03 dez. 2011.