domingo, 11 de março de 2012

Função Social da Escola

Jackson Pollock


Existe uma clara visão da finalidade que deverá ter o ensino, ou seja, sua função social?

 Com esse questionamento é possível refletir sobre as tantas práticas docentes existentes que desconhecem seu sentido. Tantas atividades propostas sem propósito, conteúdos supérfluos em detrimento de coisas realmente substanciais. Seria necessário que todos os que por opção ou por necessidade tornaram-se professores e detêm nas mãos a árdua tarefa de ensinar tivessem clareza de sua função na sociedade. É primordial educar para vida e ao dizer isso pode-se citar os quatro pilares da educação definidos no Relatório da Comissão Internacional sobre Educação no Século XXI para a Unesco que são: Aprender a ser, aprender a conviver, aprender a conhecer e aprender a fazer. O que demonstra que não há mais espaço para simples transmissão do conhecimento. A educação antes de tudo precisa fazer sentido. E qual é o sentido da educação no mundo em que vivemos e mais ainda na sociedade que estamos inseridos? Não basta minha isolada aspiração por um mundo melhor, devemos multiplicar esperanças e apontar caminhos que são possíveis ser trilhados para que esse mundo melhor aconteça começando em cada um. O ensino em sala de aula deve ser conduzido para que cada um chegue tão longe quanto lhe é possível fazendo o educando compreender que isso fará diferença na sua trajetória pessoal enquanto ser humano e não simplesmente como aluno. Mas as escolas só conseguirão atingir este objetivo quando o aluno for tratado em sua totalidade, as disciplinas integradas e os conteúdos repletos de sentido. Para isso é imprescindível dizer que é preciso resgatar a beleza e a alegria de ser professor, pois sem que o professor acredite e veja sentido naquilo que ensina de que maneira provocará o desejo de aprender em seu aluno?
Ser professor, na acepção mais genuína, é ser capaz de fazer o outro aprender, desenvolver-se criticamente. Como a aprendizagem é um processo ativo, não vai se dar, portanto, se não houver articulação da proposta de trabalho com a existência do aluno; mas também do professor, pois se não estiver acreditando , se não estiver vendo sentido naquilo, como poderá provocar no aluno o desejo de conhecer? (Vasconcellos,2001,p.52).


                 Referências Bibliográficas:
Vasconcellos, Celso, 2001. Para onde vai o professor? Resgate do professor como sujeito de transformação, São Paulo: Libertad.
Gadotti, Moacir, 2008. Boniteza de um sonho –Ensinar e aprender com sentido, São Paulo: Ed,L.




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